Os emigrantes cabo-verdianos enviaram para o arquipélago uma média superior a 715 mil euros de remessas por dia no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 32,8% face ao ano anterior, conforme dados compilados hoje pela Lusa.
Os emigrantes cabo-verdianos em Portugal lideraram o forte crescimento no envio de remessas em divisas para o arquipélago, disparando mais de 37% em 2021, segundo dados do Banco de Cabo Verde (BCV), que reconhece o “altruísmo” da diáspora.
É hora de deixarmos os discursos bonitos e floreados sobre o potencial da Diáspora, basta de se cingir ao envio de remessas e respectivo contributo para o PIB. Urge a definição de políticas públicas concretas e objectivas, gabinetes direccionados para esta franja da população a nível das estruturas municipais, bem das entidades Nacionais. Aos que discordam alegando que os Emigrantes reclamam um tratamento especial e diferenciado para com os residentes, dizer-lhes não, apenas reclamasse um tratamento recíproco, pois este país sem a sua Diáspora vai ao fundo.
As remessas enviadas pelos emigrantes para o arquipélago aumentaram 22,1% em 2021, para um recorde superior a 25.833 milhões de escudos (232 milhões de euros), segundo dados do banco central.
As remessas enviadas pelos emigrantes cabo-verdianos para o arquipélago já cresceram quase 40% em 2021, até setembro, para quase 20.718 milhões de escudos (187,5 milhões de euros), segundo dados do banco central.
O Estado cabo-verdiano cobrou quase 95% dos impostos que previa arrecadar em 2020, mas num ano fortemente afetado pelas consequências económicas da pandemia, as receitas de dois impostos até foram superiores ao orçamentado, segundo dados oficiais.
As remessas enviadas pelos emigrantes cabo-verdianos para o arquipélago aumentaram 4,5% em 2020, para um recorde de 200 milhões de euros, segundo o banco central, que destaca a importância desse apoio durante a crise provocada pela pandemia.